Escutatória e “soft skills” para lidar com o mundo

A internet e o celular aceleraram a nossa vida desde o começo do milênio. Agora, se para alguns parece que nesse período cada ano valeu dois, tudo indica que, nas próximas décadas, cada ano valerá cinco devido ao impacto das novas forças transformadoras nas nossas vidas.

Ainda não podemos prever o impacto preciso da inteligência artificial, das nanotecnologias, da nova geração de energias renováveis, das biotecnologias, da realidade virtual e da explosão de conteúdo online, entre outras tendências estruturantes, sobre nosso cotidiano. Agora, podemos afirmar com segurança que o que nos espera é Volátil, Imprevisível, Complexo e Ambíguo (sigla VUCA em inglês) devido ao impacto das combinações exponenciais entre elas.

Por outro lado, para lidar com um mundo cada vez mais tecnológico, precisamos desenvolver nossas “soft skills”. Para lidar com a inteligência artificial, precisamos reforçar nossa inteligência emocional e até nossa inteligência espiritual.

Como nos lembra Vicente Gomes no artigo publicado pela EXAME que compartilho abaixo, “nosso “sistema operacional” básico não evolui há aproximadamente 300.000 anos: nosso processo inconsciente de filtrar os estímulos e informações, dar significado e agir/reagir no mundo continua a mesma desde que caçávamos nas savanas para nossa sobrevivência. […] Operamos no mundo através de modelos mentais, que são construídos e armazenados em nossas memórias subconsciente e inconsciente ao decorrer de nossa história. Esses modelos nos permitem navegar pela vida de forma eficaz, mas, num mundo em franca transformação e ebulição, talvez não sejam mais tão eficientes., […]

Para lidar com a enormidade de informação e oportunidades que estão disponíveis é preciso usar cognição e emoção de uma forma muito diferente do que é normal hoje em dia, ou seja, tipicamente usamos somente nossa capacidade analítica e conceitual. Para expandir nossos modelos mentais é necessário acionar outros talentos subutilizados no trabalho: a imaginação/criatividade e utilizar a inteligência das sensações corporais. […]

Outra mudança na forma de trabalho comum é nos conectarmos a inteligência coletiva, e para isso faz-se necessário saber ouvir empaticamente e construir ideias a partir do insight e percepção das outras pessoas; somar o seu próprio fluxo criativo ao fluxo criativo de outros para expandir o entendimento de oportunidades e lapidar ideias. Aqui, técnicas como escuta profunda, presença e comunicação não violenta ajudam a trazer para o ambiente de trabalho um contexto onde a inteligência coletiva floresça. […]

Em suma, para aumentar a capacidade de adaptação e inovação de sua empresa, ajude sua liderança a expandir e renovar seus modelos mentais através de experiências que incorporem a imaginação e a presença e fortaleça a inteligência coletiva por meio de relações mais profundas e calcadas na confiança. ”

Inteligência emocional, inteligência espiritual, inteligências das sensações corporais, inteligência coletiva, inteligência criativa e intuitiva… Quantas inteligências para lidar com as forças transformadoras! Novamente, essa contribuição do Vicente Gomes coloca em pauta a importância da escutatória como fator central em todas elas. Felizmente, é uma competência que se desenvolve e se exercita. Experimente com os seminários da DO IT!

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